
Foto: Caio Lírio/Montação: Valérie O’hara
Paula Lice é atriz, diretora, escritora, roteirista e dramaturga. É graduada em Letras, com mestrado em Teorias e Crítica da Literatura e da Cultura e doutorado em Artes Cênicas, todos pela UFBA. Destaca-se no seu repertório, o curta-metragem “Jessy” (2013) –que deu origem ao reality show “Drag me as a queen”, do qual é co-criadora. É também co-criadora do longa-metragem “Ridículos”(2016). Participou como atriz do longa-metragem “Pinta” (2013), de Jorge Alencar, do curta Estela, de Hilda Lopes Pontes, pelo qual ganhou uma menção honrosa pela sua atuação no Panorama Internacional Coisa de Cinema 2017 e da série “A professora de música” (2016), de Edson Bastos e Henrique Filho. Foi preparadora de elenco desta última e dos curtas “Menino da Gamboa” (2014), de Pedro Perazzo e Rodrigo Luna, “Fundo do céu” (2019), de Matheus Vianna e “Mamãe” (2021), de Hilda Lopes Pontes. Com intensa dedicação ao universo infantil, Paula Lice é co-autora da peça, do curta e do longa-metragem de animação “Miúda e o guarda-chuva”. O curta foi realizado através da única edição do ANIMATV, em 2010. Escreveu, dirigiu e produziu “Para o menino-bolha”, indicado ao Prêmio Braskem de Teatro 2015, nas categorias melhor direção, espetáculo infanto-juvenil e texto, tendo sido vencedor do último; a peça também foi lançada em livro pela Coleção Dramaturgia da EDUFBA e teve uma obra derivada publicada de forma independente, o livro infantil “A Gilafa”. O texto do livro foi publicado na revista Cartografias, do projeto Mapa da Palavra, da FUNCEB. Ainda para a infância, assinou a dramaturgia do espetáculo de dança “Quarto Azul” (2013), dirigiu “O mundo de dentro” (2015), escreveu e dirigiu “Priscilla e o tempo das coisas” (2016) e assinou dramaturgia e direção do espetáculo de dança “Bonito” (2017), indicado ao Prêmio Braskem na categoria infanto-juvenil. Como atriz, foi indicada ao Prêmio Braskem de Teatro pela sua atuação em “A persistência das últimas coisas” (2017), de Celso Júnior. Em 2018, assinou a direção e dramaturgia do espetáculo “Criança Ferida ou de como me disseram que eu era gay”, colaborou com a dramaturgia do solo curitibano “Mil Besos”, de Gabriel Machado, da Casa Selvática; e estreou também, o “Santa Maravilha Recebe –entrevistas perforMágicas”, uma peça de entrevistas ao vivo, da qual é atriz e co-criadora. Em 2019 lançou seu terceiro impresso, o “Pequeno Oráculo Invisível de Crianças Imaginadas”, através do Prata da Casa, projeto do Teatro Gamboa Nova que abrigou a comemoração de seus vinte anos de carreira, com o retorno de quatro espetáculos, exibição de filmes, exposição e oficina. No segundo semestre, dirigiu o espetáculo “TREVA ou princípios da higiene funcional”, de Sabrina D Marques, pelo projeto Três & Pronto, do Teatro Vila Velha e estreou a versão em longa-metragem de animação de “Miúda e o guarda-chuva”, cujo roteiro, argumento e co-direção assina, no ANIMAMUNDI, segundo maior festival de animação do mundo. Em 2021, dirigiu os web-espetáculos “Pequenas Histórias de Impossíveis Amores”, texto de Gildon Oliveira e “Quimera”, foi roteirista da série Parquinho, da Tem Dendê Produções e consultora de roteiro do Núcleo de Mulheres Roteiristas, bem como desenvolveu em série de animação, “Miúda e o guarda-chuva”, pela Movioca Content House. “Copo de Sede” (2021) é seu quatro livro, uma parceria poética com o artista Enzo Banzo, pelo projeto ARS Combinatória. É professora do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias aplicadas, da UFRB, onde desenvolve trabalhos artísticos e de extensão com seu grupo de pesquisa CRICA –Criar para criança: núcleo de estudos das artes e culturas da e para a infância.